Autora da obra “Trilhas percorridas por uma militante quilombola: vida, luta e resistência”, MARIA AMÉLIA DO SANTOS CASTRO, sai da roça para ocupar lugar em banco universitário. Por conquista a uma das vagas no Curso Técnico em Agroecologia, entre outros quilombolas do rio Andirá, Maria Amélia obterá, em 2021, o título de tecnóloga em nível superior pelo Instituto Federal do Amazonas, Zona Leste de Manaus. Quanto à ampliação de saberes tradicionais, por demanda reivindicada junto ao Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia-PNCSA, as comunidades do Rio Andirá em breve estarão inaugurando no quilombo de Santa Tereza do Matupiri o “Museu Vivo”. Como parte das ações coordenadas pelo PNCSA, trata-se do Projeto Centro de Ciências e Saberes: experiências de Museus Vivos na afirmação de saberes e fazeres representativos dos povos e comunidades tradicionais.