Nova Cartografia Social Da Amazônia

Realizada a mesa Mapeamento Social e Conflitos Socioambientais na Amazônia


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No Auditório Alexandre Borges da Universidade Federal de Roraima, no dia 28/02/2013, a partir das 17:30, realizou-se a mesa Mapeamento Social e Conflitos Socioambientais na Amazônia, inserida na programação do Encontro Regional do Projeto Mapeamento Social como instrumento de gestão territorial contra o desmatamento e a devastação: processos de capacitação de povos e comunidades tradicionais (UEA/INCS/BNDES/FUNDO AMAZONIA).

foto da mesa 2

A primeira sessão da mesa foi coordenada por Arlene Souza e contou com a exposição do Prof. Dr. Alfredo Wagner Berno de Almeida – Coordenador Geral do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia – PNCSA/AM; do Dr. Reinaldo Imbrózio Barbosa – – Instituto Nacional de Pesquisas – INPA/RR; Sr. Simeão Messias – Coordenador Regional das TI’s Região Serra da Lua e Mario Nicácio – Coordenador Geral do Conselho Indígena de Roraima. A segunda sessão foi coordenada por Carmen Lima e constituída pelo Prof. Dr. Philip Martin Fearnside – Instituto Nacional de Pesquisas – INPA/AM; a Profª. Dra. Rosa Elizabeth Acevedo Marin – Coordenadora do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia e o Sr. Elias Nogueira da Gama – Secretário Geral da Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Cujubim Beira Rio/ Caracaraí-RR

Em síntese, os integrantes das mesas refletiram sobre a problemática de conflito(s) socioambientais que afetam grupos sociais que vivem na região amazônica, as múltiplas dinâmicas de destruição, as diversas ações predatórias que potencializam os processos de devastação e que resultam da implantação de empreendimentos econômicos (agronegócio, mineração, exploração madeireira, de recursos hídricos). Os projetos implantados em ritmo vertiginoso na Amazônia provocam a apropriação privada dos recursos naturais e obstaculizam as formas de existência social e os sistemas de uso dos recursos por povos indígenas, quilombolas, extrativistas, pescadores, agricultores familiares. Os agentes sociais articulados em diversos movimentos sociais manifestam consciência do processo de devastação e estão, de forma articulada, produzindo ações de preservação.

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