Quebradeiras presentes no evento
O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu – Regional Piauí realizou no dia 23 de setembro de 2017, no Ginásio Dídimo de Castro, em Esperantina – Pi, a comemoração ao Dia da Quebradeira de Coco Babaçu, que foi sancionado pela Lei nº. 6.669. O evento contou com a participação de mais de 200 mulheres quebradeiras do Território Cocais, Carmen Lima – professora da UFPI e pesquisadora do Projeto Nova Cartografia Social, a senadora Regina Sousa, Fracisco Lima – Secretário de Desenvolvimento Rural, Vilma Amorim – Prefeita de Esperantina, representantes da Câmara de Vereadores, Sindicatos de Trabalhadores/as Rurais, Banco do Nordeste, EMATER e indígenas Canela do Maranhão.
Entrega do documento Lei do Babaçu Livre
Na ocasião foram abordados diversos assuntos: preservação ambiental, defesa dos babaçuais, a lei do babaçu livre, reconhecimento e valorização das quebradeiras, politicas públicas e Cadastro Ambiental Rural (CAR). A coordenadora do MIQCB entregou um documento para os representantes do poder legislativo municipal reivindicando a Lei do Babaçu Livre, que visa garantir o livre acesso das quebradeiras aos babaçuais, a proibição da derrubada e envenenamento das palmeiras. Com esta lei pretendem assegurar a exploração sustentável do coco babaçu em regime de economia familiar e a manutenção da tradição e identidade das quebradeiras.
Senadora Regina Sousa
A pesquisadora Carmen Lima participou da mesa Terra e Território, que contemplou a apresentação do Mapa Região Ecológica dos Babaçuais e reflexões sobre as situações nele registradas. Em nome do PNCSA entregou uma caixa com 30 cds com a versão do mapa em pdf e jpg, para serem entregues aos grupos e instituições do Território Cocais que contribuíram com a pesquisa que resultou nesta produção.
Chica Lera – Liderança do MIQCB
Destaque para a mesa que abordou a temática sobre a Discussão sobre Terra e Território com o objetivo de esclarecer ainda mais e entendimento das quebradeiras sobre o direito à terra. “É uma luta constante e que está sempre presente nos nossos encontros, pois, é preciso lutar pelo território, fazer com que as comunidades entendam que tem que fazer esse enfrentamento em defesa do território”.
Representante dos indígenas Canela do Maranhão
Quebradeiras do Território Cocias – Piaui