No período de 01 a 12 de fevereiro acontece o Seminário: Campo, Territorialidade e Sustentabilidade da Faculdade de Educação do Campo (Fecampo/ICH) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA.
A atividade, nesse momento, é proposta como uma ação da Faculdade de Educação do Campo, e seja, como componente curricular, ofertado em ensino remoto, mediante a crise sanitária em decorrência da COVID-19. E nesse quadro de convergência de diferentes questões, com a finalidade de estabelecer um espaço de diálogo, de reflexão junto aos discentes, docentes do curso, a comunidade acadêmica da Unifesspa e, sociedade em geral e no contexto Sudeste paraense.
Cartaz do Seminário
O Seminário: Campo, Territorialidade e Sustentabilidade propõe uma análise com vista em uma síntese das reflexões produzidas no percurso formativo do curso de licenciatura em Educação do Campo. E refletir acerca das experiências socioculturais, os conflitos socioambientais e mediante o processo de produção do conhecimento e de ações efetivamente para as realidades locais.
A programação do Seminário, em vista de um importante momento de reflexão, a partir de seu eixo temático Campo, Territorialidade e Sustentabilidade, contará com a apresentação de comunicações, experiências do percurso formativo, relatos e debates do representantes de movimentos sociais, entidades, professores e pesquisadores, participantes em Mesas-Redondas e Sessões.
A Mesa-Redonda: SÍNTESE DO PERCURSO FORMATIVO, EXPERIÊNCIAS DE PESQUISAS E APRESENTAÇÃO DE TCC contará com as comunicações e experiências do percurso formativo e das pesquisas de TCC dos discentes do curso de Educação do Campo, na UNIFESSPA, nas diferentes áreas do conhecimento. E ainda com a participação de discentes do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho (PPGSAT, e da Universidade Federal da Bahia (UFBA) com a discussão do tema “A experiência da vigilância popular da saúde (vps), entre lutos e lutas durante a pandemia da Covid 19”.
As Mesas-Redondas, mediadas por docentes e pesquisadores da Unifesspa, se constituirão com a presença de representantes de movimentos sociais, e sejam: indígenas, pescadores e ribeirinhos, agricultores acampados e do MST. Também pela participação de representantes de órgãos públicos, entidades como CIMI Regional Norte I e SEMAS/PA.
O evento conta ainda com professores de diferentes Institutos da Unifesspa, com o professor Fernando Michelotti (IEDA/UNIFESSPA) e, Cristiano Bento (IEX). Também de lideranças como Charles Trocate (MAM/MST), e a escritora, extensionistas da EMATER e Assentada do Castanhal Araras, Raimunda Maria da Silva, que apresentará o livro “Agricultura Familiar e as Estratégias de Manejo dos Antigos Castanhais”, entre suas publicações.
Como convidados externos, na Mesa-Redonda: EDUCAÇÃO DO CAMPO E AÇÕES POLÍTICAS EM PERSPECTIVA: ENSINO E PROJETOS AUTÔNOMOS NO CAMPO, participará a educadora e antropóloga Rosani Fernandes da etnia Kaingang e assessora da Aldeia Gavião Kyikatêjê Amtàti. E o professor Franklin Plessmann de Carvalho, do curso de Educação do Campo, da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, e Núcleo de Estudos em Agroecologia e Nova Cartografia Social e pesquisador do PNCSA. Estes, juntamente com o professor Hiran Possas da Faculdade de Educação do Campo e Programa de Pós-graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (Pdtsa/Unifesspa).
O Seminário na sua última Sessão, no dia 12 de fevereiro, realizará lançamento de livros, apresentação da Redipe – Revista da Educação do Campo, sob a coordenação editorial do professor Sávio Bicho (Fecampo/Unifesspa). E apresentação de diferentes materiais e publicação produzidos no âmbitos do curso de Educação do Campo. E também, mediante as ações de ensino, pesquisas e extensão e suas articulações a partir de distintos projetos, redes de pesquisa, grupos de pesquisa e laboratórios, em suas articulações.
Nesse sentido, será realizada uma apresentação dos Boletins Informativos e Mapas Situacionais da Nova Cartografia Social da Amazônia e produzidos no âmbito do Projeto Estratégias de desenvolvimento, mineração e desigualdades: cartografia social dos conflitos que atingem Povos e Comunidades tradicionais na Amazônia e no Cerrado. E da Proposta Sudeste Paraense: Cartografia Social Sul e Sudeste Paraense Povos e Comunidades Tradicionais: impactos da mineração e projetos de infraestrutura no sul e sudeste do Pará. E com a atividades articuladas a partir do Grupo de Pesquisa e Laboratório Núcleo de Cartografia Social do Sul e Sudeste do Pará. Juntamente com outros parceiros locais.
O evento conta com diferentes momento, no período de 01 a 12 de fevereiro de 2021, com sessões nos dia de segunda, quarta e sexta. E será aberto ao público, com transmissão on-line através do Canal da Fecampo no Youtube, pelo link: https://youtu.be/IpVSDvb5rHM.
A atividade tem coordenação geral das professoras Cristiane Vieira Cunha (Fecampo/Unifesspa), Rita de Cássia Pereira da Costa (Fecampo/Unifesspa/PNCSA) e do professor Benedito Evandro (Fecampo/Unifesspa).
