Nova Cartografia Social Da Amazônia

A GUERRA DE IRANDUBA


José Ribamar Bessa Freire

29/09/2013 – Diário do Amazonas

A Guerra de Iranduba

Maria morava há mais de 13 anos no “Alagadinho”, Cacau Pirêra, distrito do município de Iranduba (AM). Saiu de lá, onde vivia submersa durante a cheia, para realizar “o sonho de moradia” em área de propriedade do Estado. Fez roça no quintal. Plantou macaxeira, abacaxi, pimenta de cheiro e plantas medicinais. Acontece que a área foi grilada por particulares. E na quarta-feira (25), o trator, protegido pelas botas da polícia, entrou lá, esmagou plantinhas, esperanças, sonhos. Destruiu tudo.Só deixou lágrimas, fome e Maria, sem casa, sem roça, sem ter o que dar de comer aos filhos.

– “Vocês tem arco e flecha; a gente tem é bala”. Esse foi o “argumento” que um policial militar disparou contra uma índia Kokama, durante a operação dizque “pacífica”, iniciada na segunda-feira (23), para impedir o acesso a uma área ocupada por indígenas e não-indígenas, na rodovia Manoel Urbano (AM-070), região metropolitana de Manaus. Usou a “lógica” colonial do Raposo Tavares, Borba Gato e outros bandeirantes.

Confira o texto completo na íntegra no site de José Ribamar no endereço abaixo,

http://www.taquiprati.com.br/cronica.php?ident=1054

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