EFEITOS DE PROJETOS DE INFRAESTRUTURA NA VIDA DE QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU DISCUTIDOS EM SESSÃO TEMÁTICA NA VII JOINPP, EM SÃO LUIS – MA
Trabalho de pesquisa em curso no âmbito do Projeto “Cartografia Social como Estratégia de Fortalecimento do Ensino e da Pesquisa Acadêmica: Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia e Projeto Mapeamento da Região Ecológica do Babaçu”, a partir do artigo de autoria das professoras Jurandir Novaes e Helciane Araújo, apresentado como como um dos trabalhos que compuseram o Eixo Temático “Território, Povos e Comunidades Tradicionais e Políticas Públicas”, em GT de Sessão Temática, coordenado pela Professora Jurandir Novaes.
O trabalho intitulado “Investimentos Econômicos e Ações Desestabilizadoras sobre Povos e Comunidades Tradicionais: a resistência das quebradeiras de coco babaçu” apresentou e refletiu sobre os efeitos ocasionados por investimentos econômicos privados e de infraestrutura, na “região ecológica do babaçu”, as situações de impedimento, restrição de acesso aos babaçuais e as estratégias de resistência de quebradeiras de coco na região dos cocais maranhenses, notadamente nos municípios de Codó, Timbiras e Coroatá, e ainda no eixo Santa Inês/Imperatriz. Este eixo configura-se como um corredor impactado pelos grandes empreendimentos que formam o conglomerado de negócios do Projeto Grande Carajás, que compreende projetos minerários, agrícolas, agroindustriais e de infraestrutura (transporte e energia elétrica).
O GT contou ainda com trabalhos sobre os processos de luta da Comunidade Cajueiro, em São Luís; processos de mobilização na RESEX Tauá-Mirim; discussão teórica sobre Fronteira e degradação do humana na Amazônia e reflexões teóricas sobre Economia Criativa.
Por Jurandir Novaes e Helciane Araújo